Primeiramente, aqueles incautos que passem por aqui e que não saibam o que realmente penso e que podem ficar com a ideia que é mais um texto de sátira religiosa, podem já ficar com uma outra ideia assente: a ideia que eu acredito em Deus.
No entanto também para aqueles, não menos incautos, leitores que pensam que este texto vai resvalar para a valorização da igreja com I maiúsculo e do seu representante máximo, podem também ficar despreocupados, porque as minhas crenças não se situam nesse limite colérico da cegueira institucional.
Pois bem, vamos lá falar sobre a eternidade. Como evolucionista que sou, creio na evolução e também creio profundamente que descendemos dos macacos, até provas em contrário claro, mas mesmo que assim não fosse teria que admitir que as semelhanças são muitas e mesmo esta teoria não estaria de toda incorrecta num olhar transversal.
Mas então onde me situo? Se sou um evolucionista que acredita em Deus e portanto em Adão e Eva como primeiros humanos colocados nesta esfera celestial, pouco esférica diga-se devido ao achatamento dos pólos como quem se chateia com o peso de um bigode farfalhudo e lhe faz descair os cantos da boca, ou até mesmo pela passagem de 6 biliões de anos a ver coisas que mais não são que um sinal do lento passar do tempo.
Ora, situo-me no ponto que acredito num Deus, não aquele de uma capela Sistina em que Deus cria Adão ao olhar de Miguel Ângelo, porque nem eu saberei em quem ou em quê se inspirou Miguel Ângelo para desenhar tal figura de um Deus cansado e velho de barbas brancas. Para mim anoção de Deus e de eternidade existe noutros níveis. Desde já aviso que nada é eterno. Pode é durar muitos anos e ficar escrito durante séculos, mas acabará certamente por perecer.
Acredito no entanto num Deus Universal, numa consciência celestial, numa criação profética de um espaço infinitamente pequeno ou grande, a descobrir, mas acima de tudo acredito que não estou aqui por acaso nem me desapego à vida por meramente dizer “sou descendente de macacos”. Para mim existe muito mais que isso, e mesmo que apenas o meu Adn diga aquilo que sou, acredito que não foi por mero acaso que A se juntou com D e N para dar origem ao meu ADN, não acredito também em destino, porque aí poderia pensar que tudo estava resolvido à partida e dormir à sombra de uma bonita bananeira alimentando-me do seu saboroso fruto enquanto desfrutava de uma sombra. Pois bem, pés ao caminho, porque a vida é barro e nós as mãos que a moldam. A existir um Deus, criou e nada foi por acaso, porque algo teve que ser criado. Na minha pequena e insignificante opinião, a haver Big Bang alguém o disparou, e a haver massa infinita alguém a criou, não sei se Deus ou Zeus, ou Diogo, ou Gonçalo, ou Matias, ou Alfred, ou Mohammed, isso não interessa enumerações à parte. Esse todo teve que vir de algum lado.
Sei, ou melhor acredito, que nada está destinado, posso até senti-lo se assim o quiserem pôr, que nada, mas nada está destinado e que eu sou dono das minhas opções tanto que até podia estar destinado a escrever este texto mas estou a escrevê-lo porque quero. E embora isto seja a questão de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha eu digo que quem nasceu primeiro foi o ovo, a célula e a mitose, ou o que lhe quiserem chamar.
Este texto pode ter mais que uma interpretação, mas acredite aquele que se basear apenas no rezar, e nos milagres que até podem acontecer, não sairá do sítio, porque é preciso meter os pés ao caminho e procurar o milagre. Os três pastorinhos estavam a trabalhar e não quietos, segundo a versão dos relatos claro, embora se o trabalho fosse interessante e lucrativo acho que não teriam tomado atenção a tão distinta senhora.
Eternidade? Não. Quem vai ler isto daqui a mil anos? Eu não quase de certeza e se calhar ninguém ainda com mais certeza. Mas sabem que mais? Não me importo. Vinte anos pode parecer muito pouco, mas já deu para ver alguma coisa e saber outras tantas. E o que eu sei basta-me para não desistir daquilo que quero e tentar prolongar ao máximo aquilo que eventualmente não é eterno.
Desculpem aqueles que ofendo com palavras se calhar profanas, se calhar religiosas, não pretendo que ninguém acredite em mim, nem tenho a capacidade de moldar esse alguém, apenas exponho a minha humilde opinião sobre algo tão complexo como o conceito de divindade e eternidade que estão ligados fortemente. Talvez um dia seja menos vago e mais completo e torne a escrever sobre isto, é bem provável porque é um assunto sobre o qual gosto de discutir, nem que seja comigo próprio.
No entanto também para aqueles, não menos incautos, leitores que pensam que este texto vai resvalar para a valorização da igreja com I maiúsculo e do seu representante máximo, podem também ficar despreocupados, porque as minhas crenças não se situam nesse limite colérico da cegueira institucional.
Pois bem, vamos lá falar sobre a eternidade. Como evolucionista que sou, creio na evolução e também creio profundamente que descendemos dos macacos, até provas em contrário claro, mas mesmo que assim não fosse teria que admitir que as semelhanças são muitas e mesmo esta teoria não estaria de toda incorrecta num olhar transversal.
Mas então onde me situo? Se sou um evolucionista que acredita em Deus e portanto em Adão e Eva como primeiros humanos colocados nesta esfera celestial, pouco esférica diga-se devido ao achatamento dos pólos como quem se chateia com o peso de um bigode farfalhudo e lhe faz descair os cantos da boca, ou até mesmo pela passagem de 6 biliões de anos a ver coisas que mais não são que um sinal do lento passar do tempo.
Ora, situo-me no ponto que acredito num Deus, não aquele de uma capela Sistina em que Deus cria Adão ao olhar de Miguel Ângelo, porque nem eu saberei em quem ou em quê se inspirou Miguel Ângelo para desenhar tal figura de um Deus cansado e velho de barbas brancas. Para mim anoção de Deus e de eternidade existe noutros níveis. Desde já aviso que nada é eterno. Pode é durar muitos anos e ficar escrito durante séculos, mas acabará certamente por perecer.
Acredito no entanto num Deus Universal, numa consciência celestial, numa criação profética de um espaço infinitamente pequeno ou grande, a descobrir, mas acima de tudo acredito que não estou aqui por acaso nem me desapego à vida por meramente dizer “sou descendente de macacos”. Para mim existe muito mais que isso, e mesmo que apenas o meu Adn diga aquilo que sou, acredito que não foi por mero acaso que A se juntou com D e N para dar origem ao meu ADN, não acredito também em destino, porque aí poderia pensar que tudo estava resolvido à partida e dormir à sombra de uma bonita bananeira alimentando-me do seu saboroso fruto enquanto desfrutava de uma sombra. Pois bem, pés ao caminho, porque a vida é barro e nós as mãos que a moldam. A existir um Deus, criou e nada foi por acaso, porque algo teve que ser criado. Na minha pequena e insignificante opinião, a haver Big Bang alguém o disparou, e a haver massa infinita alguém a criou, não sei se Deus ou Zeus, ou Diogo, ou Gonçalo, ou Matias, ou Alfred, ou Mohammed, isso não interessa enumerações à parte. Esse todo teve que vir de algum lado.
Sei, ou melhor acredito, que nada está destinado, posso até senti-lo se assim o quiserem pôr, que nada, mas nada está destinado e que eu sou dono das minhas opções tanto que até podia estar destinado a escrever este texto mas estou a escrevê-lo porque quero. E embora isto seja a questão de quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha eu digo que quem nasceu primeiro foi o ovo, a célula e a mitose, ou o que lhe quiserem chamar.
Este texto pode ter mais que uma interpretação, mas acredite aquele que se basear apenas no rezar, e nos milagres que até podem acontecer, não sairá do sítio, porque é preciso meter os pés ao caminho e procurar o milagre. Os três pastorinhos estavam a trabalhar e não quietos, segundo a versão dos relatos claro, embora se o trabalho fosse interessante e lucrativo acho que não teriam tomado atenção a tão distinta senhora.
Eternidade? Não. Quem vai ler isto daqui a mil anos? Eu não quase de certeza e se calhar ninguém ainda com mais certeza. Mas sabem que mais? Não me importo. Vinte anos pode parecer muito pouco, mas já deu para ver alguma coisa e saber outras tantas. E o que eu sei basta-me para não desistir daquilo que quero e tentar prolongar ao máximo aquilo que eventualmente não é eterno.
Desculpem aqueles que ofendo com palavras se calhar profanas, se calhar religiosas, não pretendo que ninguém acredite em mim, nem tenho a capacidade de moldar esse alguém, apenas exponho a minha humilde opinião sobre algo tão complexo como o conceito de divindade e eternidade que estão ligados fortemente. Talvez um dia seja menos vago e mais completo e torne a escrever sobre isto, é bem provável porque é um assunto sobre o qual gosto de discutir, nem que seja comigo próprio.
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