segunda-feira, 26 de maio de 2008

Michael Clayton

Olá.
Ontem foi um dia óptimo, daqueles que chove lá fora, vocês estão no quentinho de casa sozinhos, com o portátil a aquecer as pernas, um bom bolinho em cima da mesa, sem terem nada para estudar e bons filmes de qualidade para ver.
Foi o que fiz.
Dois filmes, uma grande tarde.
Primeiro comecei por ver Michael Clayton. Sou sincero, durante a primeira hora de filme andei à toa. Um enredo complexo, rico e vasto, mas muito disperso, embora claro já se sabe que a qualidade era mesmo muito acima da média. Mas a partir dessa primeira hora o filme foi crescendo dentro de mim e fiquei tão interessado que nem dei pelo passar do tempo.
Clooney no seu melhor, e que melhor podia haver? No papel de um advogado falido, mas com muita, muita personalidade. Bem e aquele final cheio de suspense e intriga... que final.
Tornaram de certa forma uma história banal de advogados misturado com um policial de ordem psiquiátrica num grande filme.
Advogados destes, se existissem, se calhar até existem mas devem ser raros, podiam melhorar muito a imagem de toda a classe portuguesa, em descrédito há muitos anos.
Avante, quem é que transformou uma história sobre uma empresa de pesticidas e adubos que tem um processo em tribunal por danos causados à saúde pública totalmente cliché e acima de tudo entediante em algo da dimensão deste filme? Bem, perguntem ao charme de George Clooney, à performance de Tom Wilkinson ou à oscarizada Tilda Swinton. São eles que fazem a diferença.


Não me interessam patriotismos desenfreados ou frases como "o nacional é que é bom". Vivemos numa aldeia global e queremos consumir o melhor, e o melhor no que toca à indústria cinematográfica está no estrangeiro. Eles são os melhores e há que reconhecê-lo.

O segundo filme, ahhh que nostalgia, mas sobre ele falámos amanhã que hoje não tenho tempo para mais.

Até já!

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