A beleza é muito relativa sem dúvida. Eu falo por mim e garanto que uma mulher me pode parecer lindíssima num dia e ao outro quando acordo um grande problema de que tenho que me livrar. Pois é, assim se esfuma a beleza, em poucas horas. E isto não se passa apenas com o comum dos mortais. Também actrizes têm um certo período de glória, prolongado através de maquilhagens e operações. E depois há outras que são um mistério como é o caso de Uma Thurman ou Julia Roberts, que ou são bestas ou bestiais. Depende de quando as vemos.
Um dia vou retomar este assunto, porque hoje vou falar é de um filme que foi especial para mim. Lembram-se deles?
É provável que muitos de vocês nunca tenham visto, mas esta era a série original de Casei com uma Feiticeira, ou Bewitched, como lhe quiserem chamar. Bem, eu tive o privilégio de ver esta série completa e garanto que foi das que me deu mais prazer e arrancou mais gargalhadas. 254 epsódios se não estou em erro da melhor qualidade vindos dos gloriosos anos 60. Os meus avós viram, os meus pais também e até eu por sorte acabei por conseguir ver.
Mas não é sobre a série que vos vou falar.
Aqui há uns tempos falei sobre a Nicole Kidman noutro blog, num filme com o Sean Penn, O Intérprete se bem me lembro e hoje vou continuar.
Após ver Michael Clayton, pensava que iam estragar a série Bewitched com o Will Ferrel que eu detesto, mas como ainda tenho algum respeito pela Nicole Kidman acabei por ver o filme.
Bem amigos, apesar do Will Ferrel que vou pôr de parte, a actuação desta senhora foi fantástica para mim. Ela já e por si só é uma das mulheres mais bonitas de que me lembro, mas o que é certo é que consegue ter um encanto muito especial neste filme. Não vou fazer trocadilhos sobre magia porque são óbvios, mas ainda mais óbvio é aquela aura feminina que emana dela durante mais de uma hora de cinema.
É difícil explicar porque realmente não existem palavras quando vocês estão mesmo absorvidos num filme. Foi o que me aconteceu, a graciosidade dela, as feições meigas como poucas coisas na Terra, a expressão e os movimentos. Quem tem a capacidade de nos prender assim ao ecrã só sendo actriz merece realmente ser reconhecida como tal.
É daqueles filmes que mesmo não sendo reconhecidos pela maioria e não sobressaindo nos deixa completamente apaixonados. Sim porque fiquei apaixonado pelo filme em si, e muito em particular naquele dia pela Nicole Kidman.
Mas a sensação de nostalgia que me invadiu a ver aquela actriz, fez-me lembrar também a beleza de Elizabeth Montgomery, e que bonita que ela era. Uma das mulheres da minha infância sem dúvida.
E que saudades eu tenho de ser criança, ver Bewitched, e dizer que aquela mulher era bonita de forma totalmente inocente. Memórias, memórias que vão ficar, memórias que já eram antes de ser só porque vi aquela actriz. Acho que tão sendo não me vou esquecer de quanto uma mulher pode ser bonita, pelo menos no grande ecrã.
Sem comentários:
Enviar um comentário