“O país em que vives é quem te alimenta, é a tua mãe e pai, é quem te dá o pão para a boca.”
Pode e se calhar é a frase mais comum, dita por uma qualquer pessoa que questione o título em relação ao país em que vivem. Pois bem a minha opinião não podia ser mais diferente.
O país em que vivem, em que foram criados não é nem pai nem filho, é um híbrido.
Primeiro, é vosso pai, porque vos dá a educação que precisam e embora varie de país para país a segurança e o alimento que precisam para crescer. Mas e depois? Como filho vocês emancipam-se, adeus pai e vão-se embora?
Se calhar a maioria sim, mas não, não devia ser assim. Depois de tudo receber é altura de dar. O país é agora vosso filho, chegou a vez de ajudar a levantar-se, ajudá-lo a dar os primeiros passos e parar de gatinhar. Erguer bem alto o nome e dizer que é o melhor filho do mundo. Seja ele preto, branco, amarelo ou vermelho. Todos vocês deviam ter a obrigação de o ajudar e não de emancipar e esquecer como abandonam um pai que vos dá tudo. Até porque mais tarde é ele que vai cuidar de vocês, na vossa velhice e quando estiverem doentes.
Portanto não há uma resposta. Pai? Filho? Somos ambos. E tem que haver ajudar mútua. Ajudem o país, os vossos pais e eles vão ajudar num futuro próximo. Ajudem e sejam bons para os vossos filhos e recolham aquilo que semearam. Quem semeia ventos colhe tempestades, quem semeia amor, carinho e responsabilidade só tem a colher coisas boas.
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