- A Zoe mandou-te vires até aqui?
- Hum hum, espero que não te importes, mas ela já estava em casa e pediu-me para...
- E tu vieste até aqui debaixo desta chuva só para lhe fazer a vontade?
- Sim, bem,...
- Não fiques embaraçado por favor, é normal isso acontecer, a minha irmã tem um efeito persuasor muito forte. A sua beleza não é apenas física é muito mais do que isso, é... – falava Dora mas naquele momento já não a ouvia, algo cativava-me a atenção e fiquei suspenso no tempo. Os olhos escuros dela dançavam com um brilho nas sombras do chapéu de chuva. -...não dizes nada? Estás a ouvir?
- Desculpa, estava distraído... – disse eu mais por embaraço do que por vontade. No entanto ela tinha baixado o guarda-chuva e aí eu vi uma imagem que me ia ficar gravada para sempre na memória. A irmã de Zoe não tinha nada a ver com aquilo que eu imaginava, a sua pele era clara, mas saudável, os seus olhos eram castanhos e não verdes e o cabelo castanho e liso desenrolava-se de uma forma que ultrapassava o que geralmente seria apenas bonito. Estava a usar um vestido negro, com um sobretudo de gola alta que realçava o seu pescoço fino e esbelto que ao mesmo tempo escondia as formas físicas dignas da mulher mais bonita que eu conhecia. Os lábios eram perfeitos e o nariz bem, nada a dizer, Dora era ainda mais perfeita que a irmã. Não que houvesse motivo de comparação, mas a beleza era realmente anormal para os meus olhos e se Zoe era linda Dora era a mulher mais bonita que eu vira desde que os meus olhos se abriram para ver.
- Não és muito normal pois não? – perguntou ela rindo-se.
- Dora, desculpa, mas estou cheio de sono e,...anda vamos indo, deves estar cansada. – disse eu mal disfarçando o meu espanto.
- Espera, vamos onde? – perguntou ela com um sorriso sincero que não notava gozo ou insegurança apenas curiosidade.
- Bem, a Zoe está em minha casa, pensei que a quisesses ver e se não te importasses ficavas lá esta noite. Não fica muito longe,...
- Bem, desculpa ser mal educada, mas mal te conheço,...preferia ver a Zoe antes...não há outra solução?
- Sim, eu percebo, mas vais ter que confiar em mim, porque não vejo outras soluções a esta hora.
- Acompanhas-me? – disse ela tomando a dianteira e caminhando em passadas largas e rápidas que eu tinha dificuldade em acompanhar e quase fui a correr atrás dela que pelos vistos nem sabia o caminho mas mesmo assim ia à frente decidida.
- Mais um furacão... – disse eu em voz baixa a pensar para os meus botões em voz alta.
- Diz?
- Nada, nada. – disse eu enquanto a tentava acompanhar naquela chuva impiedosa que me molhava até aos ossos.
- Hum hum, espero que não te importes, mas ela já estava em casa e pediu-me para...
- E tu vieste até aqui debaixo desta chuva só para lhe fazer a vontade?
- Sim, bem,...
- Não fiques embaraçado por favor, é normal isso acontecer, a minha irmã tem um efeito persuasor muito forte. A sua beleza não é apenas física é muito mais do que isso, é... – falava Dora mas naquele momento já não a ouvia, algo cativava-me a atenção e fiquei suspenso no tempo. Os olhos escuros dela dançavam com um brilho nas sombras do chapéu de chuva. -...não dizes nada? Estás a ouvir?
- Desculpa, estava distraído... – disse eu mais por embaraço do que por vontade. No entanto ela tinha baixado o guarda-chuva e aí eu vi uma imagem que me ia ficar gravada para sempre na memória. A irmã de Zoe não tinha nada a ver com aquilo que eu imaginava, a sua pele era clara, mas saudável, os seus olhos eram castanhos e não verdes e o cabelo castanho e liso desenrolava-se de uma forma que ultrapassava o que geralmente seria apenas bonito. Estava a usar um vestido negro, com um sobretudo de gola alta que realçava o seu pescoço fino e esbelto que ao mesmo tempo escondia as formas físicas dignas da mulher mais bonita que eu conhecia. Os lábios eram perfeitos e o nariz bem, nada a dizer, Dora era ainda mais perfeita que a irmã. Não que houvesse motivo de comparação, mas a beleza era realmente anormal para os meus olhos e se Zoe era linda Dora era a mulher mais bonita que eu vira desde que os meus olhos se abriram para ver.
- Não és muito normal pois não? – perguntou ela rindo-se.
- Dora, desculpa, mas estou cheio de sono e,...anda vamos indo, deves estar cansada. – disse eu mal disfarçando o meu espanto.
- Espera, vamos onde? – perguntou ela com um sorriso sincero que não notava gozo ou insegurança apenas curiosidade.
- Bem, a Zoe está em minha casa, pensei que a quisesses ver e se não te importasses ficavas lá esta noite. Não fica muito longe,...
- Bem, desculpa ser mal educada, mas mal te conheço,...preferia ver a Zoe antes...não há outra solução?
- Sim, eu percebo, mas vais ter que confiar em mim, porque não vejo outras soluções a esta hora.
- Acompanhas-me? – disse ela tomando a dianteira e caminhando em passadas largas e rápidas que eu tinha dificuldade em acompanhar e quase fui a correr atrás dela que pelos vistos nem sabia o caminho mas mesmo assim ia à frente decidida.
- Mais um furacão... – disse eu em voz baixa a pensar para os meus botões em voz alta.
- Diz?
- Nada, nada. – disse eu enquanto a tentava acompanhar naquela chuva impiedosa que me molhava até aos ossos.
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