Amanhã…Exame…Tratar de documentos na preparação do próximo ano e férias, as últimas férias dignas do nome já que do outro lado está à espera o mundo do trabalho. Não posso negar que estou ansioso, nunca fui muito de me prender às coisas e de certa forma anseio por independência e se calhar uma maior liberdade mesmo sabendo que a tenho toda já.
Hoje tenho projectos, planos e objectivos extremamente bem traçados, muito diferentes daqueles com que comecei o ano, ou até com que vivi até hoje. Mas não há lições para ninguém nem para mim. Amanhã tenho exame, já está feita a cadeira com uma nota razoável, portanto resta-me agora apreciar um bom filme… ou então pegar ali na guitarra e saltar com os pés em cima até partir algumas cordas e se contorcer de dor. Afinal para que temos as coisas senão para as utilizar? (todos sabem que tenho carinho pelas minhas guitarras mas quando se trata de lhes dar uso dou). Por falar nisso por esta altura, em 2009, comprei a minha última guitarra, a Margarida. Aliás faz exactamente 2 anos. Dia 11 de Julho. Lembro-me de ir com o Fábio comprá-la a Famalicão e os nossos olhinhos brilharem com aquilo: “Embrulhe se faz favor! Desconto? Não? Não interessa.”
Nessa altura fiquei com 4:
1. Sofia – já não é minha. Foi-me retirada de modo unilateral sem sequer dizer Mi!
2. Ana – a minha primeira guitarra, uma acústica com mais de 30 anos…deve estar bem mais próxima dos 40 e já tem um transplante de outra. Agora é um ser biónico, meia eléctrica e com algum cartão à mistura.
3. Susana – Só com um pickup (o outro foi transplantado para a acústica) ainda dá umas curvas.
4. Margarida – Branca e querida. No fundo exactamente o contrário daquilo que se torna quando se liga ao amplificador. É quase como se uma batalha se tratasse para ver quem grita mais, às vezes é bom fazer barulho.
Guitarras à parte. Estou ansioso por ficar sem fazer nada. Olhar para os campos do castelo cá em casa, ler um livro chato, jogar computador, estudar algo não curricular…enfim, o que faço todos os dias, mas desta vez sem me preocupar. Adoro ser desleixado, calmo, wathever, ouvir desde Skrillex a Bethoven, desde Marley a Foo’s. Ler Paulo Coelho e a seguir Saramago e por fim acabar num ripoff do Harry Potter enquanto como Donut’s e avio uma cola gelada. Adoro a simplicidade dos dias que vêm depois de amanhã. Por falar nisso, o Zé também chega amanhã da Holanda. Supergrass Attack!
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