domingo, 30 de maio de 2010

Losers, Prince of Persia & Robin Hood

Losers

Num dia dedicado à sétima arte o meu pequeno almoço foi atribulado com muitos tiros, piadas de casa de banho e melodramatismos exagerados de Losers. Um filme que agradou por ser extremamente leve e divertido para entreter os olhos durante as duas horas, mas houve ali uma altura a meio que desejei pelo final da coisa. Aguarda-se no entanto a sequela e um vilão melhorzinho que o actual Max que nada fica a dever aos piores vilões da história cinematográfica.

Pontuação 5/10

Prince of Persia

O filme, (ofenda-se quem quiser) que mais me divertiu. Primeiro porque já tinha passado por todas aquelas zonas e feito todos aqueles movimentos num computador. O príncipe Dastan é um velho conhecido meu e é bom reencontrar amigos desde os velhos tempinhos dos Pentium, ou AMD para gajos porreiros como eu fui em tempos.
A acção é divertida e rápida, não me deixou adormecer, a sequência bem enquadrada, nem tinha razões para ser diferente, porque já o jogo era fantástico, no entanto, o efeito 3D podia estar melhor no que toca às sands of time da adaga. Algo a rever em filmes próximos. Com Avatar a elevar a fasquia agora é necessário ver o que se faz neste campo. Mas todo aquele mundo importado de um jogo de quando tinha 10 anos fez-me reviver memórias de pré adolescência, assim como a frase final que sugere que todos estámos ligados por laços temporais superiores ao tempo de uma vida. Não sei transladar para aqui a frase mas é algo do género em que acredito.
Espero ansiosamente pela sequela e por comandar de novo o príncipe Dastan em mais uma aventura digital enquanto grito palavras menos bonitas contra a mouraria que invadiu a nossa Ibéria.

8/10

Robin Hood

Não foi por ser o último. As expectativas é que eram muito altas e depois da acção alucinante de Prince of Persia passar para um registo medieval é entediante. Mas o problema não é esse. Sempre fui habituado a ver a história de Robin num único filme em 2 horas, mas desta vez nada será assim. Mais um é obrigatório, embora se adivinhem mais a meu ver.
Blanchet para mim faz o papel mínimo necessário numa produção deste género e se Russel Crowe aparece um verdadeiro homem forte e heróico não parece talhado totalmente para este papel, gostava de alguém mais enérgico e com um olhar mais espevitado, um Mel Gibson, um outlaw capaz de mover multidões! Os discursos de Crowe não me arrepiam. Ah Wallace! Braveheart, que saudade.
Só cá entre nós já arranjavam alguém bonito para o papel de Marion Loxley.

7/10


E já paravam com os filmes com sequelas. Sei que o dinheiro é bom e bonito e eu também gosto, mas caramba a promessa de 3 sequelas num dia em filmes aleatórios é de mais.

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